Marcado para morrer, Lago do Amor repete sina de lagos do Sóter e Rádio
No Lago do Amor, se encontram as águas dos córregos Cabaça e Bandeira, que cortam região fortemente urbanizada. O reservatório passou a ser monitorado em 2008 pelo grupo de pesquisa HEroS (Hidrologia, Erosão e Sedimentos). Desde então, o triste destino do Lago do Amor passou a ser contado também em números.
De acordo com a engenheira ambiental e mestranda Maria Eduarda Alves Ferreira, a área era de 96.354 m² (metros quadrados) e o volume chegava a 199.225 metros cúbicos em 2008. Em novembro do ano passado, o resultado foi de 58.913 metros quadrados de área e 125.558 metros cúbicos de volume. “Teve um volume muito maior de sedimentos. A gente estima 39% de perda de área e o volume de água teve redução de 37%”, diz a pesquisadora. Em 2014, a profundidade chegava a 4,5 metros. Atualmente, são 4,3 metros, com perda de 20 centímetros.
Maria Eduarda explica que o assoreamento é um processo natural em córregos e rios. Ou seja, a água carrega os sedimentos que vão se depositando nas partes mais baixas. Contudo, dentro da cidade, o processo é potencializado pelo adensamento urbano.
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